terça-feira, 18 de outubro de 2011

Literatura de Cordel

No dia 28/09/2011 foi realizada a apresentação do 4º ano M de um teatro, baseado na literatura de Cordel.
         As atividades foram organizadas para que permitisse que o aluno entrasse em contato com esse tipo de gênero, criando oportunidades de ele conhecer mais a respeito.
         O cordel é um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel. Ficam expostos para a venda, pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome que vem lá de Portugal.
         São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, que é uma técnica de ilustração que utiliza a madeira onde é entalhada a figura a ser reproduzida.
         Na época em que não havia rádio, jornais e TV, o cordel tornou-se o meio mais importante de comunicação, divulgando acontecimentos no Nordeste, como Lampião, o registro de secas, milagres etc.
         “Nas veredas do Cordel, sigo as mais bonitas trilhas, vou compondo minha história em canções e redondilhas. E, sem cometer asneira, narro a história de Fidência a velhota fofoqueira”.
         Essa é a história de Fidência, uma velhota fofoqueira, que se gabava de discreta. Seu marido resolveu tirar a prova.
         E, para isso uma noite, acordou-a com ar assustado, dizendo:
- Fidência, que estranho fenômeno!
- Pois não é que acabo de botar um ovo! Nunca diga nada a ninguém!
         A mulher jurou segredo, mas logo que amanheceu...
         E o caso foi que, ao meio dia, a cidade inteira só comentava uma coisa: o estranho fenômeno do Zé Galinha, misterioso homem, que botava cada noite doze dúzias de ovos...     
         Confira as falas:

















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